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3 estratégias para combater a evasão escolar

A deficiência da educação brasileira é um tema que vem sendo extensamente discutido nos últimos anos. O modelo de ensino atual revela-se insuficiente para estimular a maioria dos jovens a fazerem dos estudos um aspecto central das suas vidas — especialmente na rede pública.

Uma pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) revela que, entre os principais motivos apontados por aqueles que abandonam a escola, destacam-se a necessidade de complementação da renda familiar ou, ainda mais alarmante, a falta de interesse.

Não há como negar: precisamos repensar a educação e desenvolver técnicas que tornem o ambiente escolar mais interessante e estimulante, oferecendo melhores perspectivas para os alunos e convidando-os a sonhar. Mas como fazer isso? Reunimos, a seguir, algumas dicas que você poderá implementar na sua escola para evitar a evasão escolar. Acompanhe!

Busque parcerias

Como um dos principais motivos que leva jovens a abandonar os estudos é a necessidade de complementação de renda familiar, uma alternativa para ajudar a vencer esse desafio é buscar parceria com instituições que oferecem estágios para adolescentes em idade escolar. Desse modo, além da bolsa oferecida, o estudante terá a chance de se qualificar profissionalmente, aprendendo um ofício e, consequentemente, acalentando melhores perspectivas para o futuro.

Para tanto, certifique-se de buscar instituições sérias e que tenham interesse na formação do bolsista — e que não tenham uma lógica parasitária que só visa uma mão de obra mais barata. Bancos como a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil trabalham com tais tipos de ações. Outras boas opções são as prefeituras municipais e empresas como Petrobras e Vale.

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Relacione as matérias lecionadas ao cotidiano

Mais de 40% dos evadidos escolares abandonaram a escola simplesmente por não a consideraram interessante. Trata-se de um dado preocupante e que deve ser revertido sistematicamente com práticas que busquem engajar os alunos no ambiente escolar. É importante ressaltar que de nada adianta tentar responsabilizar os próprios alunos por esse cenário. Fato é que a escola, na maioria dos municípios brasileiros, tem se mostrado deslocada da realidade social dos estudantes — eles não veem sentido no aprendido e não conseguem associar os tópicos lecionados a suas vidas práticas.

Uma maneira de se reverter esse quadro é buscando promover aulas mais interativas. Aplicando e exemplificando os conceitos da matemática e da física nas obras de engenharia e arquitetura da cidade; promovendo passeios e viagens para explicar acontecimentos históricos e debater conceitos geográficos; oferecendo exposições em laboratório de experiências químicas; ensinando e mostrando como a biologia pode ajudá-los no dia a dia; estimulando o lado artísticos dos alunos em aulas de dança, teatro, desenho/pintura; oferecendo a possibilidade de aprendizado musical com aulas teóricas e práticas de música (colocando à disposição deles instrumentos diversos); busque modernizar a escola e interagir com os alunos por meio da tecnologia, dentre muitos outros.

Sim, boa parte dessas medidas requerem orçamento — o que, infelizmente, é uma grande barreira para muitas escolas. Para concretizá-las é preciso sim ir atrás de investimentos (públicos e privados). Cobre apoio dos vereadores e deputados que sua região elegeu, procure auxílio de instituições públicas ou ONG’s ou, até mesmo, promova festas locais cujos lucros serão revertidos para as atividades escolares.

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Demonstre interesse

Outra maneira de combater a evasão escolar é buscando estabelecer um relacionamento mais amigo com os alunos. Preste atenção neles, manifeste preocupação caso haja mudanças repentinas de postura, procure saber — e entender — os motivos das faltas.

O tom aqui deve ser de interesse, não de repreensão ou julgamento. Vale também conversar com os professores cujas aulas apresentam menores números de faltas. Eles poderão te orientar e explicar quais são as táticas que mais funcionam com os alunos.

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