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O papel da escola no estímulo a atividades físicas e esportivas

Desenvolver práticas que envolvam os alunos e os levem a realizar suas potencialidades é um dos principais desafios de gestores e professores da educação pública. Isso posto, e considerado o fato de corpo e mente serem parte de um todo indissociável, o estímulo a atividades físicas no ambiente escolar mostra-se muito importante.

Saiba quais são os pontos mais destacados dessa afirmativa e como a escola pode atuar na formação de cidadãos menos sedentários!

A importância da prática de atividades físicas e esportivas

Levando em consideração o conceito da Organização Mundial da Saúde (OMS), pode-se definir atividade física como toda prática que envolva trabalho muscular voluntário e produza gasto de energia.

Ainda de acordo com a OMS, para ser denominada exercício físico é preciso que a atividade seja organizada e orientada segundo determinada finalidade. Já os esportes implicam em ir além do movimento, pois incluem regras e competição.

Do ponto de vista fisiológico, toda maneira de mexer o corpo reduz os riscos relacionados ao sedentarismo, inclusive obesidade. Outras vantagens podem ser obtidas pelas práticas que levam o aluno a se exercitar. Entre elas:

  • melhora da postura;
  • aumento da coordenação motora;
  • diminuição da ansiedade;
  • redução de tensões físicas e psicológicas;
  • elevação da capacidade de concentração.

 

Rendimento escolar

O rendimento escolar não fica de fora, ao abordar o que as atividades físicas são capazes de fazer pelo aluno. Sendo assim, é importante que a escola também foque sua prática pedagógica no estímulo às atividades físicas

Estudos divulgados recentemente indicam que praticar exercícios regularmente ajuda a pensar com mais clareza, melhora o desempenho da memória e promove maior concentração.

Ou seja, exercitar o corpo ajuda as crianças e adolescentes a atingirem os objetivos na sala de aula. Além do mais, o jovem vai adquirir o hábito de se movimentar, ao habituar-se às atividades físicas. Isso pode funcionar como ponto de partida para uma vida adulta também ativa e, consequentemente, saudável.

No que diz respeito aos esportes, os benefícios incluem, além de tudo anteriormente exposto, muito mais. Os jogos com regras claras e simples de entender ilustram bem como a prática de atividades físicas é benéfica na escola.

Formando times de futebol, por exemplo, os alunos tendem a ter sua socialização, cooperação e enfrentamento de desafios estimulados. O nível de atenção do aluno, quando envolvido em jogos e brincadeiras em grupo, tende a aumentar.

Habilidades de caráter socioemocional também são exercitadas nesse contexto, no qual é fundamental ter disciplina, ética e respeito ao professor e aos demais colegas.

O papel da escola no estímulo a atividades físicas

A escola ocupa uma posição central na formação do aluno-cidadão, com função destacada quando se trata do estímulo a atividades físicas. Nesse sentido, é seu dever propiciar condições adequadas para as aulas práticas de Educação Física, dada a fundamental importância dessa disciplina.

Para isso, o olhar atento da gestão escolar deve ser lançado tanto sobre o espaço físico destinado às aulas da disciplina, como às condições do material pedagógico necessário a elas. Assim, a equipe de gestão escolar vai conseguir identificar as necessidades de recursos que a disciplina demanda para alcançar seus objetivos, destinando a ela esses meios.

Engajar a comunidade escolar nos esforços de preservação e melhorias das quadras esportivas e demais locais onde os alunos brincam, fazem exercícios e esportes é uma atitude positiva para valorizar e enfatizar a importância das práticas corporais.

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Como incentivar o aluno a praticar exercícios e esportes

Se antigamente era comum a criança sair à rua, correr, interagir com amiguinhos de semelhante idade, agora, isso é raro. Cada vez mais a TV e os jogos eletrônicos ganham o espaço das brincadeiras infantis, e tais atividades implicam em ficar horas a fio sentado na cadeira.

Ou seja, no cotidiano do estudante, a motivação para mexer o corpo fica reduzida a quase zero. Essa realidade vai com ele à escola, chegando inclusive na aula de Educação Física. O que fazer, então, para motivar esse aluno a participar das atividades físicas regulares?

Tendo em vista o objetivo maior de melhorar a qualidade de vida do aluno por meio das práticas físicas, diferentes atividades recreativas e lúdicas devem ser desenvolvidas na escola. Isso não só nas aulas de Educação Física, mas em todas as oportunidades que surgirem.

Para o sucesso dessa empreitada, é primordial colocar em primeiro lugar o bem-estar da criança ou adolescente, considerar suas aptidões e limites, a fim de motivá-lo. Incentivar atividades com vistas à inclusão, sem foco na competitividade, é eficaz para que todos se sentirem igualmente capazes e participativos. Essa meta pode ser atingida em diferentes jogos e atividades, como as três elencadas abaixo:

1. Cabeçobol

A bola de vôlei é o material desse jogo, que consiste em uma partida na qual todos participam. A regra principal do jogo é só marcar gol com a cabeça, a bola circula de mão em mão e quem está com ela fica impedido de andar.

2. Queimada ameba

Coloca-se em jogo uma bola leve, é escolhido um espaço e os alunos se espalham por ele. O primeiro a ficar com a bola vai tentar “queimar” os colegas, encostando a bola de leve neles. Aquele que for pego fica sentado, imobilizado, virando uma “ameba”.

Esse jogador tem dois jeitos de voltar à partida: tocando em outro jogador (que passa a tomar o seu lugar) ou pegando novamente a bola. A ameba pode sair do lugar, desde que se movimente como um caranguejo (de bruços, apoiada sobre os braços e as pernas).

3. Corrida em massa

O grupo é dividido em 4 equipes, cada uma posicionada em um dos cantos da quadra. À largada, o primeiro integrante de cada equipe vai dar a volta na quadra, ao chegar ao canto onde está sua equipe dá a mão a um companheiro e correm juntos, indo buscar um por um dos demais membros.

O estímulo a atividades físicas na escola alcança objetivos pedagógicos e vai além, uma vez que seu resultado tem reflexos até mesmo na idade adulta do estudante. Por isso, encorajar professores e pais a incentivarem jogos, brincadeiras e exercícios é maneira eficiente do gestor escolar contribuir para a saúde física e mental dos alunos da Educação Básica.

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