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Gestão escolar participativa: os alunos como parte das decisões
O mundo mudou e, com ele, a forma de educar. Nos últimos anos, a gestão escolar participativa foi uma das mudanças mais significativas na esfera da educação e representa um ótimo progresso para todos os envolvidos.
O processo educativo tem uma relação direta com as demandas sociais — então, nada mais natural que mude toda a realidade ao seu redor. Considerando tudo isso, não é de se assustar que a comunidade queira participar e interagir nessa mesma direção.
Ficou curioso? Entenda melhor como esse novo processo funciona, como ajuda a formar cidadãos mais completos e críticos e, para fechar, como pode mudar a realidade da sua escola. Vamos lá?
O que é a gestão escolar participativa?
Como o próprio nome indica, trata-se de uma gestão da escola com a participação de diversas pessoas. Nesse caso, estão incluídos os diretores, os gestores professores, os funcionários e toda a comunidade escolar.
Essa é a melhor maneira de tomar decisões de forma mais pluralista — um detalhe que pode parecer insignificante, mas faz bastante diferença. Pense que as opiniões distintas podem ser incrivelmente agregadoras, tornando mais fácil a criação de um plano de estudos que atinja os mais diversos alunos e traga mais resultados para cada um deles.
E o melhor de tudo: as opiniões estão longe de ser um determinante ou uma regra. Isso significa que você pode criar um comitê para receber sugestões e fazer um brainstorm, mas, depois, não precisa explicar por que adotou uma ideia e não a outra.
O gestor deve reconhecer seu papel fundamental na dinâmica escolar: em suas mãos, está o poder decisório. Isso significa que ele tem toda a liberdade para escolher e determinar qual seria o melhor caminho para resolver um problema.
Quais são seus benefícios?
Quando é promovida de forma séria e consistente, a gestão escolar participativa pode trazer muitos benefícios e atingir vários grupos de pessoas. Entenda um pouco melhor alguns deles:
Melhora do nível de educação
Os alunos são beneficiados com um nível ainda mais alto de educação, já que esse processo cobra mais profissionalismo de professores e gestores. Essa é uma forma de fazer com que a transmissão de conhecimento aconteça de forma mais séria e eficiente.
E tem mais: com a participação de várias mãos, fica mais fácil fazer com que a grade curricular esteja sempre atualizada. Essa é uma ótima maneira de entender um pouco mais sobre o contexto socioeconômico da sociedade e as alternativas que possam mudar essa realidade.
Estímulo do engajamento dos pais
O engajamento dos pais é outro ponto que merece muita atenção, já que é o responsável por melhorar o desempenho escolar e fazer com que os estudantes fiquem consideravelmente mais participativos. Como principal ganho, a escola tem uma melhoria na motivação dos alunos.
Ensino (na prática) sobre a democracia
Falar é fácil, mas as pessoas aprendem muito mais pela prática. Essa é uma ótima maneira de demonstrar a importância da democracia. Isso porque dá para perceber como as ideias podem ser agregadoras e os resultados ainda mais positivos quando todos participam de forma conjunta.
Tomada de decisão facilitada
Ser gestor de uma escola envolve a dificuldade de tomar decisões — um ponto que pode ser otimizado com a gestão escolar participativa. Como divide a responsabilidade, acaba aliviando também a pressão que o cargo traz consigo, trazendo muitas melhorias.
Essa é uma forma também de diminuir o famoso isolamento hierárquico que existe. Como as decisões são tomadas de maneira conjunta, as pessoas se sentem mais próximas e com o mesmo “poder” decisório.
Melhoria na vida da comunidade
Entendendo melhor os impactos que a educação traz para todas as pessoas ao redor, é natural que existam ainda mais projetos focados na melhoria da escola e da comunidade. Essa é uma ótima maneira de entender as demandas, aprimorar o senso de cidadania e trazer amadurecimento para os participantes.
Entre os principais benefícios, está justamente a possibilidade de dar voz para as pessoas que nunca são ouvidas, como funcionários ou outros envolvidos.
O que fazer para implementá-la?
Se você ficou interessado e quer seguir nessa direção, o primeiro passo é fazer com que o gestor se aproxime da equipe e deixe de lado aquela ideia de “superioridade”. Isso porque somente com liberdade as pessoas vão conseguir falar e expressar suas opiniões.
Além disso, é importante que as ideias sejam colocadas em prática. Os atos de ouvir, aceitar, rebater e repensar são etapas do processo, mas é fundamental estimular a participação. Esse é o melhor caminho para criar um ambiente em que as pessoas participem e deem suas ideias.
Qual a importância da democracia?
Quem conhece o conceito de democracia sabe que se trata de um tipo de governo com participação direta do povo. Defendemos essa alternativa e condenamos a ditadura de forma enfática, mas, às vezes, nos esquecemos de imprimir tal conceito na vida cotidiana.
Na gestão escolar participativa, as pessoas têm a possibilidade de participar e serem ouvidas nas decisões mais importantes. Essa é uma forma de entender um pouco sobre a pluralidade cultural que existe no nosso país — e que deve ser levada em conta. Isso não tem nada a ver com um gestor ruim, mas, por vezes, ele nem ao menos conhece ou sabe de uma necessidade ou particularidade de uma parcela da comunidade.
Por isso, o melhor a se fazer é escutar e entender todos esses aspectos, pois fica mais fácil criar medidas e alternativas que ajudem nesse sentido. Essa é uma forma de inspirar o aluno e fazer com que ele queira ser parte das decisões e dos projetos que tenham algum impacto na sua vida.
Agora que você entende melhor o que é a gestão escolar participativa e os benefícios que ela pode trazer, não deixe de considerar esse caminho para a sua instituição de ensino. Essa é uma ótima maneira de transformar o ambiente escolar e trazer ainda mais engajamento e participação para todos os envolvidos.
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