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Mudanças na base curricular nacional: o que você precisa saber

Você já deve ter ouvido falar que ocorrerão mudanças na base curricular nacional. Para quem não sabe, a base curricular nacional define os conteúdos a serem ensinados em cada série do ensino básico.

Essa definição está sendo feita com base em discussões com pesquisadores, professores, formadores, representantes de associações, órgãos como a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (UNDIME) e da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPED).

A partir do consenso entre a comissão formada por esses profissionais, cria-se a base nacional comum dos currículos da Educação Básica. A proposta, que depois será levada pelo MEC à discussão com profissionais da educação de todo o país, valerá para a rede pública e privada de ensino.

Qual é a principal alteração na base nacional comum curricular?

Atualmente, o currículo da educação básica nas escolas é elaborado com base nos Planos Curriculares Nacionais (PCN) e Diretrizes Nacionais Curriculares (DCNs). Em ambos os documentos, não fica explícito a obrigatoriedade de determinados conteúdos para determinadas séries; eles prescindem de maior flexibilidade.

Na prática, o que tem ocorrido é que é delegado ao professor a escolha dos conteúdos que serão estudados.

A nova base comum curricular estipula diretrizes sólidas em relação aos conteúdos de cada disciplina a serem vistos em cada série do ensino básico.

Como as mudanças vão impactar a rotina das escolas e alunos?

O que muda para os alunos é agora serão dadas oportunidades iguais de aprendizado de norte a sul do país, equalizando-se metas de aprendizagem.

Na prática, com a nova base curricular, se um aluno for transferido para outra escola, pública ou privada, ou para uma instituição em outra cidade ou outro estado, ele terá uma progressão mais coerente em relação aos conteúdos estudados.

O documento não abrange outras questões disciplinares, de carga horária, ou outros aspectos da gestão escolar. Ele concentra-se apenas na definição de parâmetros nacionais para o currículo.

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Como será a adaptação dos professores à mudança na base curricular nacional?

Inicialmente, estima-se que os cursos de graduação em licenciaturas e Pedagogia deverão abarcar melhor os conteúdos da base nacional comum curricular. O MEC entende que essas mudanças no currículo e na formação de professores será importante para a implementação da nova referência curricular.

O material didático também sofrerá alterações. Os novos livros serão reformulados e estarão em linha com as propostas da nova base comum. Os livros atuais já seguem os PCNs, mas a crítica que se faz ao atual modelo de uso do material didático é que ele é que determina o currículo, e não o contrário. A implementação da nova base curricular objetiva reverter esse problema.

É importante ressaltar que a base nacional comum não tirará a autonomia do professor, sua metodologia, seus projetos e sua didática. A base apenas determinará um equânime direito de aprendizagem ao aluno, através da definição de padrões a serem seguidos em todo o Brasil no que se refere aos conteúdos de cada série.

Então, viu como as mudanças na base curricular nacional impactarão a educação no Brasil? Não se esqueça de deixar seu comentário no post, suas ideias poderão inspirar nossas próximas publicações.

Conteúdo para educadoras(es)

Aqui no blog da Portabilis você encontra vários artigos sobre conceitos pedagógicos, competências e ideias para planos de aulas adaptados à BNCC e dicas importantes para gestoras(es) escolares e dirigentes municipais. Confira alguns destaques:

 

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