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Avaliação quantitativa e qualitativa na escola: o que realmente vale?

O uso do método de avaliação qualitativa e quantitativa na escola pode gerar impactos nos resultados educacionais dos estudantes. Isso acontece como consequência das formas avaliativas adotadas pelos professores dos sistemas de ensino, que podem optar por testes específicos.

Essas verificações podem ser divididas em dois grandes grupos: as avaliações qualitativas — que se preocupam mais com os aspectos de aprendizagem — e as quantitativas — que valorizam a abordagem com classificações por meio de números, conceitos e medição de aprendizado.

Porém, dependendo de sua utilização, os efeitos podem refletir de forma negativa na formação dos discentes, caso sejam aplicadas tradicionalmente. Então, para que você entenda mais sobre o assunto, trouxemos algumas possibilidades de como adotar métodos atualizados que podem ser utilizados para melhorar com eficiência os resultados na aprendizagem de seus alunos. Confira!

Observe seus alunos detalhadamente

As observações são bastante pertinentes no processo de avaliação, pois permitem ao professor a realização de apontamentos relacionados ao percurso que o aluno está seguindo. Assim, você o avalia integralmente e percebe melhor as competências e habilidades dentro dos seus objetivos.

As potencialidades, as evoluções ou regressões, possibilidades de avanços, proposta de novos planejamentos e atividades, relacionamento com os colegas, e muitas outras são alguns dos exemplos possíveis.

Dessa forma, o olhar atento do docente em sala de aula possibilita o acesso a informações valiosas, que poderão alcançar a turma com mais eficiência e de forma individualizada — pois cada um tem suas próprias necessidades que merecem ser respeitadas e trabalhadas da melhor maneira para o sucesso nos estudos.

Registre todas as informações relevantes

Os registros são elementos complementares às observações. É por meio deles que você conseguirá ter de forma mais concreta a aproximação com os aspectos mais importantes ao desenvolvimento educacional de cada aluno e recorrer a eles sempre que for necessário.

Estar em contato com seus próprios apontamentos, além de permitir o controle de dados observados por você, durante o processo de ensino-aprendizagem, proporciona a oportunidade de reflexões sobre o próprio trabalho. A partir disso, é possível avaliar o que deve permanecer ou ser modificado no planejamento e nas práticas pedagógicas.

Nesse sentido, suas anotações podem ser utilizadas como elementos norteadores em sala de aula e abranger aspectos conceituais, atitudinais ou de acordo com as necessidades do momento.

Por exemplo: uma criança apresenta comprometimento na coordenação motora fina, e você tem trabalhado por determinado período essa habilidade, mas ela ainda não consegue manusear objetos com autonomia. Porém, em algum momento, houve demonstração de avanços, como a realização de recortes sem necessidade de auxílio ou desenvolvimento da capacidade de escrever sozinha.

Todos esses acontecimentos são importantes para avaliar, registrar e utilizá-los em benefício do aluno. Outros tipos de registros importantes são fotos, vídeos, áudios, fichas e tudo que for pertinente para traçar o perfil do discente de maneira significativa.

Realize avaliações diagnósticas

As avaliações diagnósticas permitem que o professor conheça de forma mais específica e individualizada cada aluno. Normalmente são utilizadas no início e ao final do ano letivo para conhecer as habilidades e competências que já possuem, bem como aquelas que foram alcançadas ou não no decorrer do ano.

Entre os seus benefícios estão: identificação constante das dificuldades apresentadas pelo aluno, organização de novas metodologias, intervenções pedagógicas específicas, dissolução e resolução de dúvidas e outras vantagens pertinentes ao que foi proposto. Todos esses aspectos são de grande relevância no meio educacional e poderão fazer grande diferença nos resultados obtidos.

Organize em portfólios as atividades desenvolvidas

A organização dos portfólios é bastante significativa no processo de escolarização, pois nele estarão reunidos todos os registros individuais de cada criança, ou seja, tudo que você desenvolveu com seus alunos durante o ano letivo por meio do planejamento individualizado e/ou coletivo.

Fotos, atividades realizadas, apontamentos, relatórios e demais instrumentos adotados, por exemplo. Todos esses recursos reunidos permitem construir um material de avaliação muito valioso ao professor, assim como permite que os pais possam acompanhar e ter acesso a tudo que a criança desenvolveu nas aulas.

Proponha a autoavaliação aos alunos

A autoavaliação possibilita ao aluno a avaliação própria das suas próprias dificuldades de forma mais concreta e precisa, assim como aquilo que já sabe. A escuta pedagógica também pode ser um instrumento muito importante no processo avaliativo.

Isso acontece pelo fato desse ato permitir que o professor conheça, por meio dos próprios alunos, dificuldades apresentadas em sala de aula, assim como a demonstração do potencial que já existe em situações específicas.

Existem várias formas de propor uma autoavaliação à turma, como, por exemplo, desenhos e pinturas. O professor pode ser o escriba do estudante ou, até mesmo, por meio de aulas atrativas que estimulem as crianças a expressarem-se.

Essa é uma capacidade que pode ser adquirida ao longo dos anos, e as intervenções pedagógicas reavaliadas e aplicadas intencionalmente, de acordo com o planejamento escolar proposto.

Como adotar melhores métodos de avaliação qualitativa e quantitativa em sala de aula?

Uma boa dica para a escolha de métodos de avaliação é conhecer de maneira profunda a realidade da turma a qual você desenvolve seu trabalho, traçando um perfil geral. Os processos avaliativos devem ser complementares, ou seja, é importante utilizar tanto aspectos qualitativos quanto quantitativos, mas sempre valorizando as características da turma e de cada estudante.

É importante ter a consciência de que medir o conhecimento por meio de conceitos e números de forma predominante pode gerar uma avaliação superficial e equivocada do aluno, pois cada um apresenta suas próprias características e limitações, aprendendo e se desenvolvendo de forma diferenciada.

Ou seja, o tempo de uma criança aprender pode ser diferente de outra, porém, isso não revela algo determinante na aprendizagem delas, mas traça percursos diferentes até que se alcance o objetivo pretendido.

Dessa forma, a avaliação deve ser processual e flexível às limitações e potencialidades de cada um para que nenhum procedimento adotado se sobreponha ao outro e todos os aspectos sejam considerados integralmente.

Perceba que existem várias possibilidades para adoção de métodos de avaliação quantitativa e qualitativa na escola que poderão inovar suas práticas pedagógicas e tornar seu trabalho mais eficiente e coerente às subjetividades dos alunos.

Agora que você já sabe tudo sobre avaliação qualitativa e quantitativa, aproveite também para aprender algumas maneiras de avaliar seus alunos na educação infantil!

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Conteúdo para educadoras(es)

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• 5 aplicativos gratuitos para professores
• Planos de aula para Educação Infantil: onde encontrar
• Como facilitar a matrícula nas escolas municipais

 

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