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IDEB: porque é importante e como é possível superar a meta

Muito se fala sobre a importância de elevarmos o nível de qualidade da educação, que é uma das bases para o tão sonhado desenvolvimento brasileiro.

Como diria o mais notável pensador e educador da contemporaneidade:

Educação não transforma o mundo. Educação transforma pessoas. Pessoas transformam o mundo. (Paulo Freire)

Mas como saber e como medir a transformação das pessoas por meio da educação? Achismos são simplesmente vagos! Já ouviu falar que contra (fatos) dados não há argumentos?

Pois bem, deixa eu te contar um pouco mais sobre como é medido o desenvolvimento da educação básica no Brasil e de lambuja te trago 4 dicas rápidas que ajudarão sua escola a superar a meta do Ideb, a exemplo de alguns municípios que estão fazendo a diferença no cenário da educação nacional. Bora lá?

Afinal, o que é o Ideb?

Segundo o Ministério da Educação, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) foi criado no Brasil em 2007 com o intuito de medir a qualidade do aprendizado nacional e estabelecer metas para a melhoria do ensino.

Esses índices são facilmente acessados através do portal do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), para que toda a população possa analisá-los e caso necessário, se mobilizar em busca de melhorias.

Como o índice é calculado?

A cada dois anos é aplicada uma prova (Prova Brasil) aos alunos do quinto e nono ano do ensino fundamental de todas as escolas, sejam elas públicas ou privadas. As questões envolvem conhecimento sobre língua portuguesa e matemática e trazem resultados que vão do nível 1 ao 10.

Além da média alcançada na avaliação acima, o cálculo considera o rendimento escolar, que nada mais é que a taxa de aprovação da escola, obtida através do Censo Escolar.

Olha um exemplo do cálculo feito para o Ideb dos anos iniciais das escolas municipais do Brasil, ano 2017:

Fonte: www.QEdu.org.br

*Para melhor entendimento do “Fluxo”, exposto acima, em uma base de 100 alunos, 7 deles não foram aprovados, me fiz entender? 🙂

E-book gratuito: entenda qual a proposta, o objetivo, quais dados são coletados e qual a importância do Censo Escolar.

Mas a que meta queremos chegar?

Temos uma meta geral de chegar aos 6,0 em 2022, que é o mesmo patamar educacional da média dos países participantes da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE)

Essa meta foi definida lá no Plano Nacional da Educação, em 2014, e faz parte do bloco de metas estruturantes para a garantia do direito à educação básica com qualidade.

É claro que a meta não poderia ser a mesma para todas as etapas de ensino, para ser mais específico, os seguintes índices são esperados até 2022:

Anos iniciais do ensino fundamental: média 6,0; Anos finais do ensino fundamental: média 5,5; Ensino médio: 5,2.

Dá uma espiada no resultado geral desde a criação do índice (as colunas em verde são os anos em que a meta foi atingida):

Fonte: http://ideb.inep.gov.br/

Sim, concordo com você, temos muito o que fazer para alcançar esse número!

E o que fazer para melhorar o índice do Ideb?

Sabemos dos desafios no ensino público e da dificuldade com questões práticas no dia a dia das escolas. Por isso, separamos 4 dicas rápidas que contribuirão para que sua escola supere a meta do Ideb. Preparado(a)?

1- Estimular o hábito de leitura dos estudantes

Oficinas de teatro, escrita de livros e outras práticas lúdicas ligadas à interpretação de textos, são projetos que estimularão o hábito da leitura nos alunos.

São atitudes relativamente simples, que desenvolverão a capacidade crítica e analítica dos estudantes.

2- Oferecer aulas de contraturno

Se possível, disponibilizar aulas de reforço e atividades extracurriculares (como xadrez, atletismo etc) para alunos que desejam sanar suas dificuldades e ter opções para estimular o aprendizado fora da sala de aula.

Essas ações podem trazer maior motivação por atividades que, além de entreter, geram estímulos para acelerar o desenvolvimento cognitivo dos alunos.

3- Estabelecer metas para as políticas pedagógicas

A escola precisa ter um projeto político pedagógico baseado em metas reais em curto, médio e longo prazo. Também é importante realizar diagnósticos contínuos para avaliar os erros e propor estratégias de melhoria.

QEdu desenvolveu uma ferramenta online que, além de diminuir o consumo de papel, torna as avaliações ainda mais descomplicadas. Nele é possível acompanhar o desempenho dos estudantes, diagnosticar e atuar nos pontos críticos do aprendizado.

E-book gratuito: Gestão Escolar do Futuro. Material sobre soluções práticas para problemas atuais das escolas.

4- Desburocratizar processos através da informatização

Você sabia que os professores podem economizar até 34% do tempo gasto com burocracia, através da automatização de processos, por meio de sistemas de informação?

Imagine que esse tempo economizado poderá ser utilizado para preparar aulas atrativas e garantir a aprendizagem em sala de aula! Além, é claro, de trazer informações mais ágeis e precisas na hora de tomar uma decisão.

Coruripe (AL) alcançou 8,5 de nota no Ideb com o uso do i-Educar, sendo que a meta projetada antes do software era de 4,8. Podemos citar outros bons exemplos, como o de Benevides (PA), que conseguiu um índice de 6,2, onde a meta era de 4,9.

Esses são alguns, dentre inúmeros casos que comprovam que, dados apoiam a gestão e podem transformar a educação dos municípios.

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E aí? Conseguiu entender melhor como e para que o Ideb é utilizado? As dicas para aumentar o Ideb de sua escola foram úteis? Conta para nós a sua experiência, será um prazer ouvi-lo!

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O texto acima é de autoria de Aníbia Machado, produtora de conteúdo, licencianda em história, entusiasta de antropologia e viagens culturais.

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    A startup de tecnologia que ajuda os governos municipais a superarem a falta de informação através de soluções inteligentes, para aumentar o impacto das políticas públicas de educação e assistência social, focando em transformações sociais e a garantia do acesso de todos os brasileiros aos seus direitos.

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