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Equipe do CRAS: formação e níveis

O material intitulado Orientações Técnicas Centro de Referência de Assistência Social – CRAS, publicado em 2009, traz informações essenciais para uma boa gestão do SUAS nos municípios. O capítulo 6 do documento refere-se à formação da equipe de referência e apresenta as especificidades dos cargos necessários, atribuições e perfis. 

Confira, abaixo, alguns destaques sobre a composição e atuação das equipes do CRAS ou consulte o documento na íntegra clicando aqui

Equipe do CRAS: níveis e formação

A equipe de referência do Centro de Referência da Assistência Social – CRAS é constituída por profissionais responsáveis pela:

 

  • gestão territorial da proteção básica;
  • organização dos serviços ofertados no CRAS;
  • oferta do PAIF.

 

A constituição das equipes do SUAS nos municípios é orientada e regulamentada pela Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do SUAS – NOB-RH/SUAS. A formação da equipe do CRAS varia conforme o número de famílias referenciadas (até 2.50, 3.500 ou 5.000) e a capacidade de atendimento anual (500 / 750 / 1000).

O documento de Orientações Técnicas apresenta um quadro com a quantidade de profissionais necessárias(os) e a formação específica. Por exemplo: em unidades com capacidade para atender 500 famílias a equipe é composta por:

 

  • 2 técnicos(as) de nível médio;
  • 2 técnicos(as) com nível superior, sendo: um(a) assistente social e, de preferência, um(a) psicólogo(a); 
  • 1 coordenador(a) com nível superior com experiência em gestão socioassistencial.

Já nas unidades que atendem 1.000 famílias, a composição é feita da seguinte forma:

  • 4 técnicos(s) de nível médio;
  • 4 técnicos(as) de nível superior, sendo: 2 assistentes sociais, um(a) psicólogo(a) e um profissional que pode ter formação em Pedagogia ou Ciências Sociais. A exigência de formação é definida a partir de um diagnóstico territorial;
  • 1 coordenador(a) com nível superior com experiência em gestão socioassistencial.

Perfil recomendado

O perfil recomendado para os(as) profissionais de nível médio é de: 1) agente administrativo; 2) agente social/orientador social. 

Nas cidades com presença de povos e comunidades tradicionais, a orientação da NOB-RH/SUAS é de que haja profissionais nas equipes com: ensino superior em Ciências Sociais, com ênfase na área de conhecimento Antropologia ou com graduação em outras áreas de formação, mas mestrado e/ou doutorado em Antropologia.

Clique aqui e veja quais são as atribuições de coordenadoras(es) do CRAS, algumas das atividades junto à equipe e quais os requisitos necessários para ocupar o cargo. 

Estágio no CRAS

A NOB-RH/SUAS prevê a presença de pessoas estagiárias no CRAS, que deve ser amparada pelo convênio entre o órgão gestor da política de assistência social e as instituições de ensino.

De acordo com Orientações Técnicas Centro de Referência de Assistência Social – CRAS (Brasília, 2009), as(os) estagiárias(os) devem ser orientadas(os) por profissionais técnicos com ensino superior que estão na equipe do CRAS. 

👉 A Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do SUAS reúne diretrizes para reúne informações atualizadas sobre a gestão de profissionais e do trabalho no SUAS. Clique aqui e leia a versão do documento comentada.

Outras informações

No documento de Orientações Técnicos há uma série de informações relevantes, como: 

  • A equipe ser de servidores(as) efetivos(as) para evitar rotatividade na equipe;
  • A recomendação é que o CRAS funcione com a equipe completa durante oito horas por dia e cinco dias por semana. É o gestor do município que define como será a jornada;

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Continue aprendendo

Agora que você já aprendeu sobre os instrumentos de trabalho dos/as Assistentes Sociais, navegue por outros conteúdos! Aqui no nosso blog você encontra artigos sobre gestão do SUAS, dicas para organização de campanhas, sugestões para oficinas e muito mais. Confira alguns destaques: 

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